Um coração dominado de paixões radicais torna-se inteiramente invulnerável à luz da razão.
Quando tais paixões derivam do termo "liberdade", este coração escurece, desgraça-se na penumbra. Liberdade é a flor mais irradiante no jardim da utopia, e seu aroma inibriante nos torna o ser mais autodeterminado da natureza. Por isso somos humanos: inalamos a doce utopia do jardim que preservamos durante a existência de nossa espécie. Mas se somos tão humanos, tão utópicos, porque somos racionais se o jardim que ostenta a utopia, se alimenta da luz do sol, e não da escuridão que as paixões radicais faz pairar do centro chamado "liberdade"?
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
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