O que pensou Pierre-Joseph Proudhon em "Que é a propriedade?"...
O que desejou ´Bakunin ao romper sua idéias com a cúpula revolucionária da Segunda Internarcional?
O que deseja inculcar a teoria anarquista? Vejamos.
Considera-se as bases essenciais da teoria anarquista: o fim da propriedade privada, o fim do Estado, e sobretudo, a crença na liberdade e na ordem obtida de forma espontânea.
Mas que liberdade ensejada pelos anarquistas trata-se de um direito natural inalienável?
Decerto, os homens são sujeitos histórico-sociais, e portanto, são frutos de um determinado meio social permeado por conjuntura historicamente determinada. Em qualquer formação social (pois o homem é um ser naturalmente social e sua suposta "liberdade individual" tende a ser suplantada por uma série de transigências sociais) o homem transmite sua essência sintomaticamante livre atravês do primeiro pressuposto objetivo que consiste em manter-se vivo, isto é, afirmar-se praticamente como Ser. Afirmação esta que denota dialeticamente a busca pela sobrevivência num meio que também necessita viver para fornecer vida: esta afirmação trata-se do TRABALHO.
O aparelho orgânico humano é capaz naturalmente de dominar os elementos do meio e afirmar sua existência material no curso desse processo através da energia transmitida pelo trabalho humano.
Diga-se a nível de observação que o anarquismo defende subliminarmente a igualdade humana, uma vez que seus preceitos apontam claramente para a cristalização de uma democracia social. Portanto, pressupondo a possibilidade real de edificar uma sociedade livre e democrática a partir dos direitos naturais do indivíduo, pressupomos que somos todos iguais.
Exatamente caríssimos anarquistas! sendo todos os homens iguais, isto é, igualados pelo princípio exato do aparelho orgânico, somos todos portadores da essência única: o trabalho. Todavia, o trabalho como mecanismo natural e inalienável do homem, força-os deliberadamente, a produzirem formas e meios materiais para a permanência da vida. E esses meios materiais serão inevitavelmente cruzados socialmente através da prática produtiva e reprodutiva mútua dos homens.
Gostaria de sintetizar através desta singela exposição que a liberdade anarquista abraçada e preconizada veementemente há séculos não se trata de uma liberdade puramente prática e de caráter reprodutivo, pois para ser livre, é necessário a garantia do aparelho orgânico íntegro e na esteira desse processo, o homem descobre que sua essência será compartilhada com outros homens através do contato material dos seus meios móveis e imóveis de produção.
Portanto, a própria síntese da liberdade encaminha o homem à formação de um corpo social, sobrepujando caracteristicamente a disciplina individual.
sábado, 10 de janeiro de 2009
domingo, 4 de janeiro de 2009
Algumas considerações sobre Deus e a História
Há múltiplas formas de explorar, interpretar e compreender o curso da atividade humana desde sua gênese evolutiva.
No entanto, um fenômeno crucial marca profundamente e indelevelmente uma das facetas da natureza humana: a suposta atividade sobrenatural assinalada na existência e figura de Deus.
Como forma científica primordial, faça-se mister, antes de tudo, compreender a figura e a essência do homem. A criatura humana, distinta sobretudo por ostentar a razão, possui a larga capacidade de auto-identificação do ser e, ao mesmo e paradoxalmente, transigir com esta mesma identidade para outro ser. Isto é: nós humanos somos parte de um complexo e contínuo meio renovável de existência material ou somos determinados por uma matriz criadora e condicionadora?
Interpretar e compreender a natureza humana trata-se do eterno desafio e necessidade de qualquer tendência científica. Entretanto, um patamar deste vasto campo científico existente denominado História possibilita vislumbrar alguns eventos consideráveis para a exploração de um ser/força extraterreno. a História cumpre o seu papel na medida em que nos exibe a flexibilidade de movimentos e transformações desencadeados conjuntamente pelo homem e o espaço em que habita.
Ao cumprir esse papel, evidencia-se relativamente a polêmica interferência desta força ou a total ausência e impropabilidade de sua existência. O inegável, deve-se afirmar, consiste nos meios terrenos e materiais que ilumina o caminho afim. a partir daí, algumas ponderações correspondem, a inexistência de Deus. Na medidade em que o espaço e o tempo nos oculta ou nos omite estes mesmos meios, a História (ou o caminho aludido) fica a mercê da ambiguidade de nosso ser e carente de traços congruentes para a obtenção do esclarecimento.
Acredito veementemente que a História é capaz de denunciar a existência ou a inexistência de Deus, no entanto, devemos utilizá-la sobretudo como ferramenta ao invés de pura prática dada e concebida.
No entanto, um fenômeno crucial marca profundamente e indelevelmente uma das facetas da natureza humana: a suposta atividade sobrenatural assinalada na existência e figura de Deus.
Como forma científica primordial, faça-se mister, antes de tudo, compreender a figura e a essência do homem. A criatura humana, distinta sobretudo por ostentar a razão, possui a larga capacidade de auto-identificação do ser e, ao mesmo e paradoxalmente, transigir com esta mesma identidade para outro ser. Isto é: nós humanos somos parte de um complexo e contínuo meio renovável de existência material ou somos determinados por uma matriz criadora e condicionadora?
Interpretar e compreender a natureza humana trata-se do eterno desafio e necessidade de qualquer tendência científica. Entretanto, um patamar deste vasto campo científico existente denominado História possibilita vislumbrar alguns eventos consideráveis para a exploração de um ser/força extraterreno. a História cumpre o seu papel na medida em que nos exibe a flexibilidade de movimentos e transformações desencadeados conjuntamente pelo homem e o espaço em que habita.
Ao cumprir esse papel, evidencia-se relativamente a polêmica interferência desta força ou a total ausência e impropabilidade de sua existência. O inegável, deve-se afirmar, consiste nos meios terrenos e materiais que ilumina o caminho afim. a partir daí, algumas ponderações correspondem, a inexistência de Deus. Na medidade em que o espaço e o tempo nos oculta ou nos omite estes mesmos meios, a História (ou o caminho aludido) fica a mercê da ambiguidade de nosso ser e carente de traços congruentes para a obtenção do esclarecimento.
Acredito veementemente que a História é capaz de denunciar a existência ou a inexistência de Deus, no entanto, devemos utilizá-la sobretudo como ferramenta ao invés de pura prática dada e concebida.
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