Há múltiplas formas de explorar, interpretar e compreender o curso da atividade humana desde sua gênese evolutiva.
No entanto, um fenômeno crucial marca profundamente e indelevelmente uma das facetas da natureza humana: a suposta atividade sobrenatural assinalada na existência e figura de Deus.
Como forma científica primordial, faça-se mister, antes de tudo, compreender a figura e a essência do homem. A criatura humana, distinta sobretudo por ostentar a razão, possui a larga capacidade de auto-identificação do ser e, ao mesmo e paradoxalmente, transigir com esta mesma identidade para outro ser. Isto é: nós humanos somos parte de um complexo e contínuo meio renovável de existência material ou somos determinados por uma matriz criadora e condicionadora?
Interpretar e compreender a natureza humana trata-se do eterno desafio e necessidade de qualquer tendência científica. Entretanto, um patamar deste vasto campo científico existente denominado História possibilita vislumbrar alguns eventos consideráveis para a exploração de um ser/força extraterreno. a História cumpre o seu papel na medida em que nos exibe a flexibilidade de movimentos e transformações desencadeados conjuntamente pelo homem e o espaço em que habita.
Ao cumprir esse papel, evidencia-se relativamente a polêmica interferência desta força ou a total ausência e impropabilidade de sua existência. O inegável, deve-se afirmar, consiste nos meios terrenos e materiais que ilumina o caminho afim. a partir daí, algumas ponderações correspondem, a inexistência de Deus. Na medidade em que o espaço e o tempo nos oculta ou nos omite estes mesmos meios, a História (ou o caminho aludido) fica a mercê da ambiguidade de nosso ser e carente de traços congruentes para a obtenção do esclarecimento.
Acredito veementemente que a História é capaz de denunciar a existência ou a inexistência de Deus, no entanto, devemos utilizá-la sobretudo como ferramenta ao invés de pura prática dada e concebida.
domingo, 4 de janeiro de 2009
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