terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Três questões ensaiadas: a objetividade do capitalismo

Gostaria de chamar a atenção, à nível sumário e através de três singelas reflexões, para a objetividade das mazelas (no entanto, reparáveis) que o capitalismo nos denota, independentemente da dinamicidade do fio que o conduziu para os maios diversos cantos do planeta:
"Marx salientou: 'o trabalho é a essência do homem'. Portanto, o capital ao minar sua alienação no sistema produtivo, atrofia a existência dos sujeitos que o compõem, e torna o homem a escória de sua própria natureza, estirpando-lhe sua condição de denominar-se homem, ser vivo portador de sua essência." (2007).
"A única concórdia natural entre os homens nesta e em qualquer sociedade, é a garantia essencial dos meios materiais necessários para sustentar sua sobrevivência. No entanto, a única discórdia latente nesta e em qualquer sociedade capitalista, é a imprevisibilidade e alienação desta garantia." (2007).
"No seio da produção capitalista, o homem visto unilateralmente com mesquinharia, satisfaz as necessidades alheias. Numa sociedade de produção socialista, este mesmo homem, já tendo sua força emancipada, produz sua própria satisfação. Em suma, no modo capitalista de produção é imprescindível que o homem satisfaça outro homem e nos meios de produção socializados o homem satisfaz a si mesmo." (2007).

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